quarta-feira, 24 de junho de 2009
Treinamento-Sermão
Mas aí, fui a uma reunião em um cliente e ele me pediu para falar isso, aquilo e aquilo outro para a equipe dele, também fazer alguma dinâmica que mostrasse onde eles estavam errando, afinal , eles precisavam entender de uma vez por todas que deveriam trabalhar em equipe e trazer resultados.
Então fiquei pensando: mas fazer isso é igual a “passar um sermão” na turma; e como se eu estivesse numa máquina do tempo, daquelas que a gente via nos seriados antigos eu me vi em vários treinamentos-sermão, onde a gente se sentia pequenininho e muuiito burro por não ter percebido o quanto ainda éramos incompetentes.
Tenho que confessar que eu mesma apliquei treinamentos dessa forma, afinal , era a única referência que eu tinha no começo da carreira...ai que vergonha!
Mas agora já sarei e estou até conseguindo perceber quando alguém pede um treinamento-sermão...e vocês? Têm percebido Isso? Quais são as saídas para fazermos o povo entender que isso não é gostoso?
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Roteiro de Análise de Cenário
Estive fora mas segue algumas perguntas que servem como roteiro para nos ajudar na análise do cenário. Digo roteiro porque a melhor forma de se avaliar o cenário é conversando com as pessoas-chave do projeto, com amostras das pessoas envolvidas no processo além, é claro, dos gestores do projeto caso não seja você mesmo :)
Necessidade:
- Qual o problema a ser resolvido?
- Por que o evento está ocorrendo?
- Onde, geograficamente, o evento ocorre?
- Em que nível hierarquico da empresa está ocorrendo o evento?
- Quais são as áreas envolvidas no processo direta ou indiretamente na ocorrência do processo?
- Qual a frequência que o evento ocorre?
- Quais são as atitudes e/ou processos de trabalhos precisam ser mudados?
- Como as pessoas estão convivendo com o problema?
- Como ficará o clima da empresa com a resolução do problema?
- Existe algum tipo de competitividade degenerativa entre as pessoas?
- Existe algum aspecto político que poderá atrapalhar o projeto?
- Existe algum espaço físico para criar o ambinte de apredizado?
- Quais são os recursos de infra-estrutura que podem ser utilizados?
- Qual a percepção do público sobre a responsabilidade do problema?
- Qual a percepção do público sobre o processo do problema?
- Existe alguma resistência e por que?
- Qual o sentimento do público sobre o problema?
- Qual a linguagem apropriada para falar com esse público?
- Quanto tempo o público tem para se dedicar ao treinamento?
- Qual qualidade deste tempo?
- Qual o nível de tarefas que o público está?
abs
Renato Gangoni
terça-feira, 12 de maio de 2009
Storyboard Approach
O treinamento foi elaborado pelos autores do livro The Storyboard Approach, Marcel Dunand e Kerry Choun e aplicado na matriz de uma empresa Holandesa...o povo adorou e quis replicar pelas empresas do grupo no resto do mundo.
Mas o que tem de tão legal neste treinamento?
Bem..antes de mais nada: É SIMPLES;
depois disso, ele dá diferentes dicas sobre como organizar uma mensagem para que ela seja forte e significativa. Nos próximos dias vou colocando mais dicas , mas por hoje, tem uma coisa bem bacana:
1- Prepare sua apresentação, com todos os slides que você quiser utilizar.
2- Imprima os slides e cole em uma parede ( se preferir use o modo de Classificação de slides do Power point)
3- Avalie e reorganize , se for necessário.
4- Considere sempre que uma apresentação deve ter :
Uma introdução ( o que vou apresentar )
Seções explicativas ( informações agrupadas por argumento que você pretende apresentar . Ex: Slide de dados de crescimento de share em mercado, dados de lucratividade e dados sobre oclima da empresa, todos se relacionam à forma que utilizamos para ganhar mais dinheiro e os impactos das pessoas nessa engrenagem)
Conclusão ( um resumo de tudo o que foi dito, com o reforço da mensagem que vc queria transmitir)
5- Elimine o que for redundante ou desnecessário
6- Cuidado com aqueles slides com milhares de informações, afinal, "sobre o que mesmo é que você está falando??”
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Há Luz no Fim do Túnel
...Como construir o conteúdo das apresentações!!!
Uhuuuu!!... eu começo a ver a luz...pode parecer brincadeira, mas não é. O que acontece mais e mais é a demanda por "técnicas de apresentação" , mas com o foco em técnicas posturais , vocais e elaboração de power points bem bonitos, esquecendo completamente da construção do conteúdo.
Ser que parece que estou puxando a sardinha para a minha brasa, mas eu já estava ficando preocupada...parece que para disfarçar a falta de assunto, as pessoas se preparam para ser verdadeiros "showmen" e usarem recursos superbacanas para dar uma forma atraente á apresentação , deixando toda a audiência extasiada durante a apresentação, mas com uma sensação final de "o que foi mesmo que ele disse?"
sábado, 2 de maio de 2009
Etapa 1 - Análise do Cenário
Bom, vamos considerar que a resposta é sim e aí para desenharmos um programa de treinamento temos que fazer um bom diagnóstico para então acharmos a melhor solução para o problema. Esse diagnóstico é baseado em 6 pontos.
- quem é o seu público e como ele está neste momento
- como está o clima da empresa e da área em que eles trabalham
- quais são os recursos disponíveis: financeiros, tecnológicos e estruturais
- existe alguma estrutura de multiplicação? Qual o nível dos facilitadores?
- existe algum apoio de outras áreas fora treinamento para o desenvolvimento do projeto, por exemplo, TI, vendas etc
- quais são as necessidades de desenvolvimento: análise do gap de conhecimento baseado nas competências que o funcionário precisa para desenvolver bem aquele trabalho ou em outras ferramentas como CHA etc.
Estes são os 6 pontos que precisamos prestar atenção para fazer um bom diagnóstico e então acharmos a melhor solução para o problema apresentado. No próximo post terá a ferramenta de análise de cenário com todos esses pontos.
abs
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Desenho Instrucional
Vamos falar sobre os 6 passos necessários para criação de um programa de treinamento focado em resultados.
Os materiais coletados nos nossos estudos e nossa experiência dentro de alguns clientes serão alocados dentro do processo de desenho instrucional
Quem esteve no CBTD 2008 e teve a oportunidade de ver a palestra vai relembrar um pouco porém a idéia agora é aprofundar em cada fase e junto entregar algumas ferramentas para ajuda-los no dia a dia.
Os 6 passos para se construir um programa de treinamento com foco em resultados são:
>Análise do Cenário
>Definição dos objetivos
>Construção da avaliação
>Desenho do conteúdo e da Forma
>Implementação
>Mensuração
Para maiores informações www.desenhoinstrucional.com.br
abs
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Essa é a tendência! Games... videogames
Saiu hoje no globo online:
Hotéis dos EUA usam videogames portátil para treinar funcionários
Não é de hoje que vimos pesquisas e notícias em todas as mídias sobre o crescimento do mercado de jogos eletrônicos no Brasil e no Mundo. Segundo estatísticas da Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), em 2008, houve um crescimento de 31% na área de software e 8% na parte de hardware.
Para os nascidos no início dos anos 90 e as gerações que estão vindo por aí videogame é uma senso comum assim como o msn e orkut.
Porém como isso impacta no nosso dia a dia?
Acontece que esse pessoal já está entrando no mercado de trabalho e é impressionante como jogos como Fifa e Simuladores de voo entre outros games conseguem reflitir tão próximo a realidade. É essa a aposta do hotel Hilton Garden Inn e que acredito que daqui a pouco quando pensarmos em programa de treinamento já temos que pensar nessa possibilidade.
Obs: caso a notícia esteja fora do ar clique aqui
abs
quarta-feira, 15 de abril de 2009
E-learning ou presencial? Ou os dois?
Basicamente diz o seguinte, e-learning é dar ou sustentar conhecimento e o presencial complementa com atitudes ajudando a transposição para o dia a dia.
Segue o link para download:
http://www.spinit.com.br/blended.pps
OBS: é literalmente um rabisco :)
sábado, 11 de abril de 2009
Crise sempre existiu. E agora?
Pensando nisso voltei para o hotel e resolvi escrever o que penso sobre este assunto, porém relacionado ao nosso dia a dia.
Neste momento é hora de achar novos caminhos e novas oportunidades de disseminar o conhecimento pelas áreas da empresa.
Aqui vão algumas dicas:
- Procure novas soluções, novas mídias.
- Procure novas ferramentas, elas podem te trazer algum benefício.
- Ache parceiros dentro da empresa que viabilizem o seu projeto.
- Se possível, pesquise o que é realmente essencial para o conhecimento daquele funcionário.
- Simplifique o conteúdo e torne-o visual. Seu treinamento ganhará tempo, você economia e o funcionário terá mais informação.
abs
quarta-feira, 8 de abril de 2009
The back of the napkin
Dan incentiva todos a desenhar mesmo que seja bonecos palito, como eu desenho.
Um dos grandes momentos é quando ele fala da regra 6 x 6.
As 6 que coisas que a gente precisa ver e como mostrar essas 6 coisas. Muito interessante.
Está no site dele.
http://www.thebackofthenapkin.com/pdf/TBOTN_6x6.pdf
abs
terça-feira, 7 de abril de 2009
Teleprompter moderno
Lá ela fala sobre o powerpoint. Não sei se vocês sabem mas algumas pessoas criticam muito o ppt dizendo que por limitações ele segmenta muito a informação.
Na verdade quem faz essa limitação não é a ferramenta e sim o usuário. Essa é a defesa que ela fez e muito interessante foi como ela explicou isso.
Existe o ppt que na verdade é um documento. Muito usual no mundo corporativo. Segundo Nancy, acima 75 palavras em um slide já é documento. Me lembro que na sala até comparou-se aquelas apresentações em pps que recebemos e neste caso também classificado como documento pois não há necessidade de um apresentador.
Existe o ppt que é um teleprompter moderno. Onde a informação é projetada em bullets e o apresentador apenas lê o que se passa na tela. A maioria dos treinamentos que tenho visto são assim. Um slide com uma pancada de informação e lá na frente um habilidoso leitor de slides
O conceito de apresentação exposto na verdade é onde o slide é simples coadjuvante do apresentador. Este sim, tem que ter muito domínio sobre o que fala.
A apresentação é o recurso visual onde o público lembrará sobre o que o apresentador falou
abs
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Vizthink
Fevereiro deste ano, eu e o Bruno (meu sócio) fomos a um congresso em San Jose onde a discussão era como a comunicação visual ajuda as pessoas a resolverem seus problemas mais rápido, a vender mais, a ensinar crianças, a otimizar brainstorms, a discutir sobre qualquer assunto utilizando ferramentas visuais como lego etc.
Foi lá que pesquisando no livro Visual Language - Global Communication for the 21st Century achamos alguns dados interessantes que comprovam a eficácia da linguagem visual.
Reparem que alguns dados são aplicados diretamente em treinamento.
Clique na imagem para ver melhor
abs
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Nós e o CBTD
O último CBTD foi realmente um bom lugar para reencontrar velhos amigos e ainda fazer alguns novos. O que é sempre muito bom.
Antes de fazermos a palestra, tínhamos uma grande ansiedade sobre como abordar um assunto tão grande em pouco tempo?
A resposta foi: temos que dar uma visão geral do assunto, mas teremos que falar de todas as etapas, para que as pessoas pudessem perceber que o sucesso de uma ação instrucional dependerá de diferentes fatores, e dificilmente isso envolve algo como a sorte.
Pois bem, depois dessa solução, veio a preparação do material e a nossa preparação para falar com o público. O resultado foi muito legal...realmente, depois disso fizemos bons amigos com os quais temos trocado informações e opiniões.
Mas uma coisa ainda me deixou intrigada: havia uma grande procura sobre ?como medir os resultados de um treinamento??, e é claro que esse não era o objetivo de nossa palestra, entretanto, sabemos que as cobranças por indicadores de eficácia são cada vez maiores, mas é fundamental que o profissional de Treinamento e Desenvolvimento esteja muito inserido em todos os processos das empresas, pois somente desta forma , conseguirão identificar quais serão os indicadores de sucesso que serão reconhecidos oficialmente na empresa.
O nosso desafio é comprovar a importância do desenvolvimento profissional de forma objetiva, e para isso também precisamos aumentar o domínio sobre os processos do negócio em que estamos inseridos.
Ou será que ainda há espaço para que os profissionais de treinamento e desenvolvimento atuem de forma independente dos negócios das empresas?
Por Fernanda GodoyOnde é que DI entra no Desenvolvimento Organizacional?
"Ah, então quer dizer que você está focando seu negócio em treinamento e deixando o desenvolvimento organizacional de lado?"
Depois de alguns segundos tentando entender a pergunta, me dei conta de que muita gente não vê que promover o desenvolvimento das pessoas é promover o desenvolvimento das organizações.
Tá, já sei, vocês devem estar pensando: "Como ela é ingênua!" E eu vou responder: "Mas eu estava falando com um colega de profissão!!"
Se ele não fez a correlação rápida é provável que os clientes também não façam....Então aqui vai o recado:
Para ter uma organização que evolui constantemente, é preciso que esta seja formada por pessoas que também evoluam constantemente. Para isso as pessoas precisam aprender continuamente; e para facilitar este processo, usamos o Desenho Instrucional.
Por Fernanda Godoy